JEC/KRONA FUTSAL, PRA FAZER HISTÓRIA!
Quando os jogadores de Joinville e Assoeva pisarem a quadra do Centreventos no domingo, 3 de dezembro de 2017, terão a oportunidade de sagrarem-se campeões, e escrever na história de suas existências um feito que poucos, muitos poucos, escreveram. Sob o título de Campeão, descreverão seus passos, os sacrifícios, e o prazer da conquista.
Somente alguns homens e mulheres têm a chance de marcar sua trajetória com um grande feito. Algo que lhes satisfaça, que lhes traga reconhecimento e que proporcione também satisfação a outros tantos. E destes tantos, uma dezena de amigos, uma centena de familiares e um número imensurável de estranhos que serão unidos por um sentimento, alegria.
O torcedor joinvilense cobra temporada a temporada, desde 2007 na primeira final, o título da Liga Nacional. Assim como outros torcedores, os tricolores exigem de seus jogadores o título que falta, muitas vezes injustamente, deixando de reconhecer conquistas importantes.
O JEC/Krona é Bicampeão da Taça Brasil de Futsal (2011 e 2017), Campeão da Superliga de Futsal (2012) e Pentacampeão Catarinense (2009/2010/2012/2013/2014). Chegou a três finais de Liga, 2007 contra a Malwee/Jaraguá do Sul, 2012 contra a Intelli/Orlândia e 2017 contra a Assoeva. Mas, falta o título da Liga Nacional.
O JEC/Krona é Bicampeão da Taça Brasil de Futsal (2011 e 2017), Campeão da Superliga de Futsal (2012) e Pentacampeão Catarinense (2009/2010/2012/2013/2014). Chegou a três finais de Liga, 2007 contra a Malwee/Jaraguá do Sul, 2012 contra a Intelli/Orlândia e 2017 contra a Assoeva. Mas, falta o título da Liga Nacional.
Vander Iacovino, Jackson, Junai e James terão a chance de escrever um novo final, para a decisão que viveram em 2007. Naquele ano o Jaraguá conquistou o bicampeonato da Liga, ao vencer em Joinville por 6 a 1, gol de Junai, e em Jaraguá por 5 a 3, gols de Simi, Mithyuê e Frede. Vander era o técnico do Joinville em 2007, e tinha sob seu comando os jogadores: Junai, James e Jackson. Passados 10 anos, Vander na mesma posição, James como supervisor, Jackson e Junai ainda jogadores, poderão fazer parte do grupo que conquistou o primeiro título da Liga Nacional pelo Joinville.
Junai tem como companheiro de time e posição, o irmão Leco, adversário da primeira final vestindo a camisa Jaraguaense. O nome mudou, antes Júnior, hoje Junai, o fixo continua vestindo a camisa número cinco
Cinco anos depois, em 2012, o Joinville teve nova chance de conquistar a Liga. O clube cruzou o caminho de Junai que jogava na Intelli/Orlândia, e Leco já jogava pelo JEC. Com uma vitória em Joinville por 1 a 0, e empate em 4 a 4 no interior paulista, a Intelli de Junai sagrou-se campeão e o JEC ficou novamente com o vice-campeonato. Jé, atual pivô do tricolor, também vestia a camisa da Intelli naquele ano.
Cinco anos depois, em 2012, o Joinville teve nova chance de conquistar a Liga. O clube cruzou o caminho de Junai que jogava na Intelli/Orlândia, e Leco já jogava pelo JEC. Com uma vitória em Joinville por 1 a 0, e empate em 4 a 4 no interior paulista, a Intelli de Junai sagrou-se campeão e o JEC ficou novamente com o vice-campeonato. Jé, atual pivô do tricolor, também vestia a camisa da Intelli naquele ano.
Histórias que se repetem ou são reescritas, com parágrafos e enredos semelhantes, e às vezes finais distintos.
Histórias como a dos irmãos, Alvori Júnior (Junai) e Alex Domingos (Leco) da Roza. Que nasceram e cresceram no oeste catarinense. Que seguiram caminhos diferentes e hoje se reencontram em Joinville, Junai com 36 anos, Leco com 33.
Histórias como a de Fernandinho, que voltou ao Brasil depois de jogar cinco anos na Espanha e oito anos na Rússia. Atendeu ao chamado do técnico que o lançou no Futsal, para tentar conquistar inédito também para ele.
Histórias como a do menino Willian, gandula nos tempos da Malwee/Jaraguá, que assistia atento o ídolo Tiago fechar o gol, e que foi indicado entre os melhores goleiros da Liga e jogador revelação, depois de ser o goleiro da defesa menos vazada na Taça Brasil.
A história de um Samurai que esteve na primeira decisão, andou por outros caminhos, e dez anos depois voltou para cumprir a missão que deixou inacabada. E que numa das batalhas foi protagonista, marcando os dois gols das quartas de final contra o Atlântico, clube onde iniciou sua trajetória.
Histórias como a do menino Willian, gandula nos tempos da Malwee/Jaraguá, que assistia atento o ídolo Tiago fechar o gol, e que foi indicado entre os melhores goleiros da Liga e jogador revelação, depois de ser o goleiro da defesa menos vazada na Taça Brasil.
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Jackson Samurai. Foto: Juliano Schmidt |
Histórias como a dos Iacovino. O pai Vander, campeão como jogador, o sucessor do mineiro Jackson na dinastia da camisa 12 da Seleção Brasileira. O filho Bruno, que quando esteve pela primeira vez sob comando do pai, expressou toda sua admiração e respeito “Ele é meu ídolo no futsal, por tudo que já conquistou e também pela pessoa que é”.
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Fernando e Leco (semifinal contra o Foz Cataratas) |
Histórias como a do trio campeão da Liga Nacional em 2014 pelo Sorocaba, o guerreiro Fernando, o craque Xuxa, o habilidoso Fellipe Mello. Jogadores que chegaram juntos, e passaram duas temporadas em Joinville, lutando para serem novamente campeões.
As histórias dos meninos João Paulo, Dênnis, Leandro Machado (o capitão), Sinésio, e Ewerton, cujos livros estão nos primeiros capítulos do que deverá ser um longo relato de feitos e prodígios.
Ou o jovem, Raul que lesionado pouco pôde lutar e Gabriel, que mesmo menino é o vice-artilheiro do time na temporada com 19 gols. A história de Josué, que teve sua noite de gala, ao encontrar Fellipe Mello no minuto último segundo de jogo com uma bela assistência, para o FM18 marcar e dar a vitória ao time por 3 a 2 contra o Tubarão.
As histórias, quase anônimas, mas não menos importantes, de Buiú, Betão, Sr Edu, e também daquele que conta as histórias dos outros e pouco ou quase nada pode falar de si. Sir Juliano Schmidt, que entre outras, pode contar a história do peladeiro que joga rachão de calça jeans e atende pelo apelido de Calota.
As histórias dos meninos João Paulo, Dênnis, Leandro Machado (o capitão), Sinésio, e Ewerton, cujos livros estão nos primeiros capítulos do que deverá ser um longo relato de feitos e prodígios.
Ou o jovem, Raul que lesionado pouco pôde lutar e Gabriel, que mesmo menino é o vice-artilheiro do time na temporada com 19 gols. A história de Josué, que teve sua noite de gala, ao encontrar Fellipe Mello no minuto último segundo de jogo com uma bela assistência, para o FM18 marcar e dar a vitória ao time por 3 a 2 contra o Tubarão.
As histórias, quase anônimas, mas não menos importantes, de Buiú, Betão, Sr Edu, e também daquele que conta as histórias dos outros e pouco ou quase nada pode falar de si. Sir Juliano Schmidt, que entre outras, pode contar a história do peladeiro que joga rachão de calça jeans e atende pelo apelido de Calota.
História de um dos responsáveis pela montagem da equipe, James Veiga, e daquele que chegou para dar suporte ao grupo, o eterno André Siqueira.
História de quem prepara os guerreiros para as batalhas e de quem os
mantém em condição de lutar, o gigante Richard, e Renato Miguel. A
história de Daniel, que de tão discreto passa quase despercebido, mas
não sem perceber os números, a técnica, a tática sempre ao lado do
competente João Carlos Romano. Romano da seleção, estrategista e
estudioso.
A história, quase lenda, de um homem determinado, resiliente, incansável, ousado e sobretudo, corajoso. Que continuou, quando muitos desistiram, e persistiu, enquanto muitos abandonaram. O homem forte, Valdicir.
A história, quase lenda, de um homem determinado, resiliente, incansável, ousado e sobretudo, corajoso. Que continuou, quando muitos desistiram, e persistiu, enquanto muitos abandonaram. O homem forte, Valdicir.
Histórias das namoradas, mães e esposas como a Gabi, a Jana, a Adri, a Ana Carolina, a Zene, a Nara, a Tamires, que gritam, torcem, se descabelam e choram quando veem os amores de suas vidas vencerem. Eis o macho alfa!

História como a do Jé, o homem que cobrou o último pênalti da Liga Futsal em 2011 e deu o título ao Santos, no ano do centenário, e que entra em quadra orgulhoso segurando as gêmeas Angelina e Valentina, ao lado da Antonella.
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Mateus B. Carvalho |
Histórias de tantos meninos e meninas
que entram em quadra ao lado dos seus ídolos, que fotografam felizes, pedem autógrafos, tietam, e admiram.
Talvez os jogadores não se deem conta, de que na cabeça de algumas crianças vive o sonho de um dia serem como eles.
História como a do Mateus, que por negar a foto digitalizada, perfeita, desenha os craques sob sua perspectiva, sua visão, sua emoção...
Talvez os jogadores não se deem conta, de que na cabeça de algumas crianças vive o sonho de um dia serem como eles.
História como a do Mateus, que por negar a foto digitalizada, perfeita, desenha os craques sob sua perspectiva, sua visão, sua emoção...
Histórias, como a Edson Marques, o Eka, que aos 35 anos, e 24 gols na temporada, lembrou no primeiro gol da final, que, independente da idade, da missão, da posição, da função, todos somos humanos... E sendo humanos, somos tomados por sentimentos, e quando menos esperamos, a memória nos trai e traz a lembrança de alguém...
Ao marcar o gol tricolor em Venâncio Aires no último sábado, Eka lembrou do irmão Hélio, que partiu a quatro anos: “A primeira imagem que veio na minha cabeça foi a dele. E dedicar o gol ao Hélio era tudo o que eu poderia fazer. Ainda dá uma saudade enorme na família a ausência dele”.
E que no domingo tenhamos uma bela história escrita com respeito, luta e vitória... e que a vitória seja como diz Tite, “ao custo de ser melhor”.
Texto: Marcos Aurélio Carvalho.
Fotos: Juliano Schmidt (Assessoria de Imprensa do JEC/Krona Futsal). Vitor Kortmann e Gabriela Paes Vieira Drasler da Cunha
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